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Estou, temporariamente, afastado da minha base de operações e do meu querido MacBook Pro. Consegui emprestado um “samartphone“ com acesso à internet só pra publicar esse post, sofrivelmente digitado nessas teclinhas minúsculas do celular, e dizer aos poucos leitores que sobraram que eu ainda não fui acertar as contas com o Papai do Céu, não: ainda estou vivo.
Vivo, e feliz, vale dizer, com essa minha condição de ser superior. Sim, porque um ateu é mesmo intelectualmente superior aos religiosos de todas as religiões no quesito “compreensão do mundo”.
É por isso que eu mantenho esse blog. Para mostrar para os crentes, não só como o Deus deles é inútil, como as crenças deles são prejudiciais a todos nós, como suas ilusões são ridículas. Eu mantenho esse blog para apregoar, a quem se der ao trabalho de ler meus textos, essa minha condição de superioridade intelectual. Tanto é que os poucos crentes que aparecem por aqui não fazem nada além de me xingar. O que é, além de perda de tempo, uma prova de como eu estou certo.
E por falar em felicidade, ontem eu quase morri engasgado com farofa… Ups! Peraí… É o seguinte… Eu estava jantando num restaurante nas margens de uma BR, na entrada de uma cidadezinha aqui do Estado. Serviram farofa junto, e tava mesmo uma delícia.
Era hora do JN, e uma reportagem informava que a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, foi fundada pelo padre Cícero, depois que o lugar se tornou famoso pelo milagre de uma hóstia ter se transformado em sangue na boca de uma freira.
Eu quis rir alto, mas tava com a boca cheia de farofa e, tanto por causa disso, como pelo fato de estar rodeado de gente simples do interior, que não iria achar a menor graça de eu rir de um milagre, tive que prender a gargalhada com a farofa junto e quase me lasco!
Tossi até ficar vermelho e, depois, gargalhei aliviado porque todo mundo tava mesmo já rindo da situação. Mas eu ri de felicidade por ser ateu, por ter a mente livre dessa doença mental que faz as pessoas enxergarem uma intervenção de um Deus ridículo num sinal mais ridículo ainda de sua suposta existência, como o de uma hóstia se transformar em sangue na boca de uma freira do sertão.
E ri também, claro, por saber que Juazeiro do Norte, a terra do “padim Ciço”, foi fundada porque uma D. Maria lá mordeu a língua dentro da igreja!
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